ARROBA A R$ 300 COM BRIGA DOS FRIGORÍFICOS PELO BOI, VEJA
A oferta de animais para abate deve continuar restrita, trazendo novas valorizações nos preços da arroba com a “briga” dos frigoríficos pelo boi. Veja!
ARROBA A R$ 300 COM BRIGA DOS FRIGORÍFICOS PELO BOI, VEJA

O mercado físico de boi gordo teve nova rodada de valorização nesta quinta-feira, 14. Segundo o levantamento, os preços seguem atrativos para os pecuaristas que se mostram mais dispostos a comercializar os pequenos lotes disponíveis. Na ponta compradora, as indústrias seguem brigando pela matéria prima, abrindo o dia oferecendo mais pela arroba.

Os preços seguem na casa de R$ 290,00 para animais com destino ao mercado interno, já para o Boi China os preços seguem até R$ 10/@ mais caros. Sendo assim, as negociações em São Paulo, praça referência para as demais praças do país, segue em R$ 300,00 por arroba.

A Scot Consultoria aponta que as escalas de abate seguem fluindo compassadamente, as indústrias paulistas ofertaram R$3,00 a mais pela arroba do boi gordo. “Com o ajuste, o boi gordo está cotado em R$285,00/@, preço bruto e à vista. A cotação das fêmeas ficou estável na comparação diária, negociadas em R$265,00/@ a vaca gorda e R$275,00/@ a novilha gorda, preços brutos e à vista”, apontou a consultoria.

Em São Paulo, o valor médio para o animal terminado chegou a R$ 289,15/@, na quinta-feira (14/01), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil. Já a praça de Goiás teve média de R$ 275,73/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 272,97/@.

Já o Indicador do Cepea, voltou a ter uma valorização de quase 5%, atingindo uma nova máxima, fechando o dia cotado acima dos R$ 290. Ainda segundo a Agrobrazil, os preços na praça paulista segue variando de R$ 286,00 a R$ 295,00/@.

Segundo a IHS, no interior paulista, a demanda dos frigoríficos é puxada pela enorme dificuldade na compra de animais no mercado local. “Muitas indústrias de São Paulo estão buscando gado em Estados vizinhos na tentativa de adquirir matéria-prima a preços mais competitivos”, relata a consultoria.

Situação complicada

Para piorar o quadro de oferta de boiadas, há um desestímulo dos pecuaristas em relação à atividade de terminação de animais no cocho, devido aos altos preços das rações, puxados pelas disparadas nas cotações do milho e da soja.

Porém, com o retorno das chuvas em janeiro, os pastos começam a ganhar vigor e isso deve colaborar para melhorias no ganho de peso dos animais no decorrer das próximas semanas, prevê a IHS. Portanto, no curtíssimo prazo, alguns pecuaristas devem segurar a oferta de lotes, esperando ganhos mais expressivos lá na frente.

Fonte:Compre Rural