Frigoríficos conseguem maior conforto nas escalas de abate, mas boi gordo se mantém em alto patamar de preço
Entrada de boiada do primeiro giro de confinamento resulta em melhoria nas programações das indústrias; em São Paulo, arroba vale R$ 315, a prazo, segundo dados da Scot Consultoria
Frigoríficos conseguem maior conforto nas escalas de abate, mas boi gordo se mantém em alto patamar de preço

Nesta terça-feira, 13 de julho, os preços do boi gordo apresentaram leves variações – tanto para cima quanto para baixo – em algumas praças e estabilidade na maioria das regiões pecuárias do País.

Em São Paulo, as cotações dos animais prontos para abater ficaram estáveis, refletindo o baixo volume negócios.

A ligeira melhora na oferta de boiadas resultou em escalas de abate mais confortáveis no Estado de São Paulo, hoje em torno de sete dias, em média, acrescenta a Scot.

Segundo a IHS Markit, no Centro-Oeste, especificamente nos Estados de Goiás e Mato Grosso, cresceu a oferta de animais advindo do primeiro giro de confinamento.

“As plantas da região encontram certa facilidade para compor as suas escalas de abate”, ressalta a IHS, acrescentando que alguns frigoríficos pagam prêmios por lotes maiores de animais com padrão para exportação (abatidos mais jovens, com até 30 meses de idade).


No Sul do País, apesar do maior impacto das geadas, a oferta de boiadas gordas segue bastante enxuta, informa a IHS.

No Sudeste, sobretudo em São Paulo, a disponibilidade de animais terminados melhorou, apesar das negociações ainda esparsas.

No mercado atacadista, os preços dos principais cortes bovinos, assim como do couro e sebo industrial, permaneceram estáveis. A procura por reposição dos estoques, apesar de mais ativa, segue aquém das expectativas do setor.


Fonte: Portal DBO