Mercado de reposição registra novos movimentos de alta.
IHS Markit afirma que cenário é mais favorável para machos acima de 12 arrobas e novilhas acima de 10 arrobas, e Scot reforça que animais mais jovens também estão valorizados
Mercado de reposição registra novos movimentos de alta.

A oferta de lotes para reposição continua restrita e o atual cenário de melhoria das pastagens também permite que os criadores mantenham os animais no pasto, à espera de melhores condições de pagamento, informa a IHS Markit. Os preços pagos entre as diversas categorias de gado jovem seguem firmes. Mas, com o mercado do boi gordo ainda truncado em função da dificuldade de escoamento da carne bovina no mercado interno, a lentidão de negócios também contaminou a atividade de reposição.   “A menor liquidez no mercado de reposição serviu apenas para diminuir a intensidade das altas em meio ao movimento de forte especulação que vive o setor pecuário”, observa a IHS

Segundo apurou a IHS, na última semana de fevereiro, o mercado de reposição registrou novos movimentos de alta para animais mais erados, sobretudo para as categorias de macho com mais de 12@ e novilhas com mais de 10@. “Alguns pecuaristas da terminação estiveram ativos nas compras de animais mais erados com foco na precificação dos lotes para entrega no segundo semestre, sobretudo em outubro”, relata a consultoria.

Na última semana, os preços do boi magro foram aqueles que mais subiram entre as categorias nas diversas praças pecuárias. No interior paulista, a especulação em torno dos lotes com mais de 300 kg trouxe muita preocupação para os invernistas, avalia a IHS. Para essa categoria (boi magro), a referência de preço obtida foi de R$ 4.300/cabeça em São Paulo, mas houve relatos de efetivações em torno de R$ 4.500/cabeça, dependendo da qualidade do lote.

Ainda segundo apurou a IHS Markit, em Minas Gerais, os poucos leilões realizados também destacaram os firmes preços das categorias mais eradas, sobretudo machos. No Mato Grosso do Sul, os preços se mostraram mais acomodados, ou seja, a liquidez dos leilões evoluiu de forma regular, mas sem espaços para altas mais acentuadas.

No Mato Grosso, informa a IHS, a semana se mostrou mais calma em termos de negócios, mas não evitou novos movimentos de alta nos preços em algumas praças. Ainda no MT, diz a consultoria, o destaque ficou para a forte especulação de alta para lotes de garrotes e novilhas com mais de 10@.

Na região Sul, o mercado segue com preços firmes, mas com baixa liquidez devido à volatilidade no mercado de boiada gorda. Entre as praças da região Norte, os preços da reposição estagnaram, refletindo a maior cautela dos compradores locais. A oferta restrita, no entanto, mante suporte aos atuais patamares recordes no Estado sulista.


Segundo levantamento da Scot Consultoria, na média de todos os estados e categorias de machos e fêmeas anelorados, as cotações tiveram valorização de 1% nesta semana, na comparação com a semana anterior. “A maior demanda por categorias mais jovens, somada ao cenário de oferta restrita em praticamente todos os estados monitorados, são fatores que dão sustentação às cotações”, avalia a Scot.

Do lado dos machos, a média dos preços do bezerro de ano e de desmama anelorados registrou alta de 1,2% nos últimos sete dias, frente à alta de 0,8% dos animais erados (média do boi magro e garrote). Já para as fêmeas, no mesmo intervalo, as bezerras de ano e de desmama tiveram altas médias de 1,1%, informa a Scot.

Para a média da vaca magra e novilha, os preços subiram 0,6%. Destaque para Rondônia, onde a bezerra de ano teve alta de 6,8%, ou R$ 150/cabeça, na comparação com a semana anterior. Para o curto prazo, a oferta limitada continuará ditando o rumo dos preços no mercado de reposição, prevê a Scot Consultoria.


Fonte: Portal DBO

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