Boi gordo registra nova alta em MG e chega a R$ 217, aponta Safras
De acordo com a consultoria, a fraca demanda interna impede valorizações mais consistentes na arroba
Boi gordo registra nova alta em MG e chega a R$ 217, aponta Safras

Os preços do boi gordo continuaram firmes no mercado físico nesta terça-feira, 14. “A tendência de curto prazo remete a manutenção dos preços, avaliando não haver grande espaço para movimentos ainda mais consistentes de alta neste momento, consequência da ainda frágil da demanda doméstica”, diz o analista da Safras Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, o processo de reabertura da economia em algumas regiões (com ênfase na cidade de São Paulo) ocupa um papel importante na retomada do consumo de carne bovina. “No entanto, esse consumo não estará no mesmo patamar se comparado ao momento anterior à pandemia”, salienta.

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Enquanto isso, a oferta de animais terminados permanece restrita e a China segue importando volumes relevantes de proteína animal, elementos que impossibilitam que os frigoríficos pressionem o mercado de maneira mais efetiva.

Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 220 por arroba, estáveis na comparação com a segunda-feira. Em Uberaba (MG), subiram de R$ 215 para R$ 217 por arroba. Em Dourados (MS), continuaram em R$ 211 a arroba. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 211 a arroba, inalterado. Já em Cuiabá (MT), ficou em R$ 197 a arroba, estável.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, a tendência de curto prazo ainda remete a uma moderada alta dos preços. “O processo de reabertura dos restaurantes e demais estabelecimentos na cidade de São Paulo remete a avanços da demanda. Mas, como dito, essa demanda não está no mesmo patamar se comparado ao período anterior à pandemia, algo natural dada às dificuldades econômicas provocadas pela quarentena prolongada. Além disso, os estabelecimentos adotam medidas rigorosas de controle, operando abaixo de sua capacidade”, salienta.

A ponta de agulha continuou em R$ 12,10 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 12,65 o quilo, e o corte traseiro permaneceu em R$ 14 por quilo.

Fonte: Canal Rural

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